(*) Burning Sky - Belo Horizonte/MG - Photo, Art: Ana.
Um blog sobre uai, sô, véio, contos, causos, sentimentos, pão-de-queijo, crônicas, broa-de-fubá, cinema, literatura, fotografia, arte, poesia...
* Agora em novo endereço: www.mineirasuai.com *

29 junho 2007

Res

É como às vezes me sinto: coisa.
No princípio dos tempos, res familiaris. Criada no seio de uma família diferente, mas bem legal. Única filha mulher, a primogênita, primeira neta de meus avós paternos. Uma verdadeira res singularis.
Meus irmãos nasceram, meus pais acreditavam que “res inter alios acta, allis nec prodest nec nocet” - os atos dos contraentes não aproveitam, nem prejudicam terceiros, no caso, eu. Em casa, sempre tive minhas coisas separadas de meus irmãos, claro, por ser menina. Coisas de mulher, res uxoriae.

Na adolescência, ninguém me suportava lá em casa... A bem da verdade é que nem eu mesma me agüentava. Res inconsumptibilis, coisa inconsumível, intragável, inaceitável. Brigas constantes com qualquer coisa viva que me aparecesse pela frente. Cheguei a ser tida como um caso perdido, res amissa.
Virei mocinha e comecei a namorar. Virei res privatae, comprometida seriamente durante mais de 02 anos, muito nova ainda. Essas coisas de primeiro namorado, que você pensa que conheceu o homem da sua vida, e que vai ser pra sempre, estilo Romeu e Julieta, amores shakespearianos, enfrentando tudo e todos que se opõem – ou que, pelo menos, tentam mostrar a realidade.
Até que a realidade se escancarou para mim depois que entrei na universidade. Res universitatis. Julieta terminou com o Romeu e partiu para o abraço! Aproveitei mesmo, quer coisa melhor na vida que beijar na boca e ser feliz?
Mas... uma vez res in commercium, acabei conhecendo outro res in commercium, claro. E quem disse que dois corpos não podem ocupar o mesmo lugar no espaço? Res extra commercium me tornei, é claro. Relacionamento longo é isso aí, a gente passa a viver a vida do outro, a gente vira res incorporea, desincorporando de nosso próprio ser e passando a ser o outro. Até que cometemos erros, nos deparamos com incompatibilidades mil, e tudo um dia acaba nesta vida, até a própria, é o que dizem, não é? (E será que tem que ser mesmo assim?)
Sentenciei-me a tornar a ser res nullius, coisa de ninguém. Viva o passado, o que passou, passou, transitou em julgado: res judicata.
A vida é um ciclo: novamente res in commercium. E res singularis que sou, e também, é claro, res familiaris, sempre chamei a atenção. Tornei-me res furtiva, objeto de desejo de muita gente. Modesta, eu? Já disse que sou res singularis, é melhor ir se acostumando com este meu jeito res amissa de ser.
Falei que a vida é um ciclo? Pois é, estou ficando repetitiva. Mas não é que me deparei com outro res? Aí pronto. Publicae? Privatae? In commercium? Res aliena – coisa alheia – ou res nullius – coisa de ninguém? Surpreendente, inesperado. Um verdadeiro res humani júris, se auto-denominando res derelictae, coisa abandonada, maltratada, sofrida, dificultosa. Bradando por sua condição de res immobilis, soli, seguro na terra, paralisado, imóvel e imutável – ainda que não admita ou nem perceba tal clamor. Seria isso em virtude de sua vida atual ou de sua própria natureza?
Não sei... Não quero me tornar res inconsumptibilis novamente.
Melhor não misturar res publicae com res privatae.
Já disse muito, paro por aqui.
We're just two lost souls
"We're just two lost souls / swimming in a fish bowl / year after year..."
(Wish you were here - Pink Floyd)

Texto e foto por: Ana.

26 junho 2007

Mulheres à beira de uma ataque de nervos

(ou)

TPM, A VERDADE NUA E CRUA.


Quem nunca pecou, que a tire a primeira pedra. E saiba que se essa pedra vier de uma mulher com TPM, tenha consciência que ela será maior, mais pontiaguda e dolorosa que você pode imaginar. Afinal, qual dos homens nunca sofreu com sua mãe, irmã, namorada ou esposa durante este período? Os nervos estão aflorados, os humores alterados, e uma simples gota d’água pode virar a pororoca do Rio Amazonas.

Abaixo, segue uma listinha das coisas que podem transtornar uma mulher com TPM a ponto de presenciar a transformação uma linda e doce gatinha manhosa no Godzilla ou coisa pior.

Convidar para ir ao clube (ou à praia, para aqueles que moram na zona litorânea)

Durante a TPM e o período menstrual propriamente dito, a maioria das mulheres se sente gorda, feia, cheia de celulites e espinhas. A explicação para isto é simples: retenção de líquidos. Portanto, qualquer programa que envolva mostrar o corpitcho em formato de bola nestes dias é sinal de briga na certa!

Convidar para ir ao Shopping experimentar roupas

Não se engane pela carinha de satisfação dela quando a convidar para ir ao shopping durante esses dias. Toda mulher se empolga com esta palavrinha que soa como música aos ouvidos! No entanto, em virtude do mesmo motivo elencado no item anterior, é bem provável que sua amada idolatrada salve salve esteja com até 2 kg acima do peso normal. Vestir uma calça jeans justérrima da Calvin Klein neste dia, ou um vestidinho lindo da Colcci está fora de cogitação! E é melhor nem insistir, pois corre o risco de sua noite acabar na cama (em quartos separados!).

Fazer críticas, piadas ou brincadeiras sobre ela

Tenha em mente o seguinte: qualquer coisa que você disser será ouvido como uma acusação de terrorismo, pedofilia, ou tortura aos animais, ou o que você achar de pior no mundo. E não venha dizer que é uma crítica construtiva, uma ajuda, um toque para que ela melhore seu comportamento. A bomba H já terá sido lançada, e o resto da história você conhece: o mau humor detona a fúria nuclear de destruição, que aflora com toda a sua violência na pele de sua outrora doce e meiga namorada.
Recusar de fazer alguma coisa
Pois é. Não é que você tenha que ser um “pau mandado” não. Mas é que ao som do monossílabo NÃO, uma mulher com TPM:
a) Abrirá o maior berreiro, com direito a soluços e gasto de muitas caixas de lenço;
b) Se transformará no “Incrível Hulk” e sairá quebrando tudo e derrubando paredes até te alcançar e esmagar todos os seus ossos;
c) Sairá pisando duro e batendo a porta na sua cara, gritando e esbravejando impropérios e amaldiçoando até a sua quinta geração;
d) todas as opções acima.
Pensou letra d? Acertou. Ressaltando que tudo poderá acontecer, mas não necessariamente nesta ordem. E não espere que após a briga haverá um séquiçozinho para fazer as pazes. Elas costumam se vingar e só voltar à ativa após a menstruação, então, meu caro, prepare-se para longas 02 semanas sem telecoteco...

***

Achou difícil seguir estes conselhos? Não se engane, é quase humanamente impossível! Já ouvi relatos de maridos que saem de casa com os filhos para bem longe da mulher durante os famigerados dias. Não sei se esta é a solução ideal, mesmo porque existem técnicas modernas para se tratar a TPM, embora eu não creia que haja uma cura verdadeira para este mal - pelo menos não por enquanto.

O ideal mesmo é dar muito amor e carinho para a razão do seu viver durante o restante do mês, e quem sabe sugerir um tratamentozinho leve à base de fluoxetina ou anticoncepcional de ultima geração (obviamente evitando os dias de fúria para fazer esta sugestão)!

Imagem que retrata Dr. Jekyll e Mr. Hide, retirada deste site. Agora imaginem isso em versão feminina, elevado à potência N!

Texto por: Ana.

24 junho 2007

DICA DE TEATRO

Nany People salvou meu casamento

Depois de quase dez anos longe dos palcos, a drag queen Nany People volta com o espetáculo “Nany People salvou meu casamento”. A peça discute sobre o relacionamento entre seres humanos e a necessidade de se ouvir ao que os outros têm a dizer. Os problemas e questões são mostrados com leveza e muito bom-humor.

Assisti a essa peça ontem, no Teatro Alterosa, e recomendo a todos: aos casados, aos divorciados, aos que vão se casar e aos que nunca se casarão!

Hoje é o último dia da peça em BH, que depois irá para o Paraná, e quem sabe até o final do ano volta a Minas.

As pessoas de Poços de Caldas também foram privilegiadas com a estréia da peça em sua cidade no fim de semana passado.

Data: de 22/06 até 24/06
Local: Teatro Alterosa
Horário: sexta-feira e sábado, às 21h. Domingo, às 19h.
Duração: 1h30.
Valor: R$ 36,00 (inteira) ou R$ 18,00 (meia-entrada).
(Assinantes do Jornal Estado de Minas possuem 20% de desconto no valor da inteira.)
Info: (31) 3237-6611.


Beijos,

Lú. (isso mesmo, entrei aqui pra bisbilhotar e não resisti a deixar meu recado...)

22 junho 2007

Boi no Pasto

Boi no Pasto


Poderia ser uma sexta-feira como outra qualquer. Mais uma semana de boi no pasto se passou, gado que trabalha como um burro de carga, estuda, come, dorme, conversa, sofre, chora, ri, escuta música...

Resolvemos cabular a já tradicional “Sexta Feliz” instituída pelos demais colegas de trabalho – uma simples reunião em um boteco qualquer na região do escritório, de preferência com comida boa, cerveja gelada, e que aceite um bando de “sem-noção”, com violão em punho, cantando desafinadamente e ou jogando truco. Mas desta vez o tal encontro seria num restaurante com rodízio de pizzas próximo: lugar chique em que a cerveja e o chope são caros, e, ainda por cima, não aceita cantores ou violonistas não virtuosos como nós.

Não, não, odeio rodízio de pizzas! Você nunca consegue comer a pizza que quer, e as que são servidas, em sua maioria, chegam a sua mesa já meio frias, remexidas. Para mim não há nada melhor que escolher no menu o sabor de minha preferência e aguardar, salivando, que ele chegue fumegando até a mesa. Não há nada melhor que ver o garçon partir a primeira fatia na sua frente, e poder ver o queijo derretido se espalhando nos outros pedaços, o aroma da iguaria italiana recém assada que tanto fez sucesso no Brasil, a liga de mussarela que não se solta quando a sua fatia é levantada e levada ao seu prato...

Por isso recusamos o convite. Preferimos ir, sozinhas, a outro boteco, especialista em picanha na brasa, mora? É o boi que estava no pasto e vai da churrasqueira direto para o seu prato, 400g de carne macia e bem passada – porque mulher não gosta de boi berrando – servida com farofa, vinagrete, e mandioca cozida na manteiga de garrafa. E uma Bohemia descendo gelada goela abaixo, porque ninguém é de ferro! Sem os coleguinhas de trabalho por perto, é possível falar dessas bobagens de mulher, extravasar as emoções, tão machucadas nesta sexta-feira em específico: resquícios de lembranças trazidas por uma notícia de falecimento, entre outras chateações do cotidiano que povoam as mentes femininas. Alguém aí arrisca um chute?

Falamos como pobres na chuva! E comida no papinho, pé no caminho, que o sábado nos aguarda, e já são mais de 20h, quase 14 horas fora de casa. É osso!
- Tchau amiga, nos vemos amanhã no churrasco!

Caminhei rapidamente para pegar o sinal verde de pedestres da Afonso Pena. Neste horário não há mais trânsito, e os carros sobem e descem a avenida como flechas. 60? 70? 100 km/h!? Ufa, cheguei viva do outro lado. Corri até o ponto de táxi. Um carro apenas aguardava desligado, com os faróis apagados, sem o motorista dentro. Na rua contígua, em outro ponto de táxi, alguém me grita:
- Cê quer um táxi, moça? Este aí foi ao banheiro e não voltou. Se quiser eu posso te levar.

Fui até lá, meio desconfiada, como boa mineira que sou, mas entrei no carro assim mesmo. A vontade de chegar em casa era maior que ficar na rua. Mais uma vez o motorista me explica que seu colega o havia pedido para vigiar o carro enquanto fazia suas necessidades fisiológicas.
- Un-hum, sei, sem problemas, moço. Toca pra Rua Gonçalves Dias, vamos para o Bairro Tal.

Já próximos à Avenida Álvares Cabral, muitos quarteirões após nossa partida, o silêncio havia se instalado no carro. Resolvi puxar papo, sobre o tempo, claro. Antes de abrir a boca, o motorista, que também pigarreava de 05 em 05 segundos, pareceu ler meus pensamentos, e comentou em primeira mão:
- Este tempo seco é uma merda! Estou com esta tossezinha chata, menina, a garganta arranhando, não é de hoje, e não consigo melhorar!

Concordei com ele, pois também era vítima das intempéries há mais de um mês. Perguntei se ele trabalhava só à noite. Sabia que não, pela aparência cansada de sua fronte, olheiras profundas e a cara de quem já quer ir pra casa. Ele me confirmou as suspeitas, claro, e emendou:
- Pois é, mais de 12 anos na praça, não é fácil não. Antigamente eu conseguia rodar até de madrugada, quase todos os dias, mas hoje em dia não faço mais isso não. Saio cedo de casa, e só retorno por volta desta hora, mais ou menos. Sábado também. Domingo, que é o dia de folga, também rodo, para aproveitar que é o dia em que não pago diária.

Indaguei o que ele tinha feito antes de se tornar motorista de táxi. (Taxistas adoram contar de suas vidas pregressas, principalmente para platéias atentas e interessadas.)
- Já mexi com comércio, e depois fui ser fotógrafo, durante muitos anos. Mas hoje eu nem sei mais o que é fotografar...

A partir daí a conversa fluiu. Notei um certo pesar em sua voz ao contar da vida de fotógrafo. Mirei o volante e entendi tudo, quando vi sua mão direita parcialmente mutilada. Pensei comigo mesma que isso não o impediria de manejar uma máquina, mas deveria dificultar bem. Pensei em perguntar se tinha sofrido algum acidente, mas me contive, deve ser doloroso falar com uma estranha. Chegamos ao meu destino.
- 12 reais, moça.

Paguei-lhe de bom grado, desejei boa sorte, e ele respondeu o mesmo, com alegria, como que me agradecendo pelo papo.

E a semana acabou. Hoje já é sexta-feira, e outra segunda-feira já está chegando, o pasto nos aguarda, tudo de novo.

Vocês que fazem parte dessa massa
que passa nos projetos do futuro
É duro tanto ter que caminhar
e dar muito mais do que receber
E ter que demonstrar sua coragem
à margem do que possa parecer
E ver que toda essa engrenagem
já sente a ferrugem lhe comer

Ê, ô ô, vida de gado, povo marcado, ê, povo feliz

(Admirável Gado Novo - Zé Ramalho)

***

Texto: Ana.

P.s. 1: Texto inspirado nas "Taxitramas" do Mauro Castro.
P.s. 2: A foto é a capa do disco "Atom Heart Mother" do Pink Floyd, de 1970.

18 junho 2007

Candy

O nome nos remete a algo doce, suave, ao sabor de alguma delícia açucarada que derrete lentamente no céu da boca. E assim Candy parece ser. Ela é jovem, bonita, uma pintora talentosa. É querida pelos pais e amada por Dan. Mas Dan e Candy não são um casal como outro qualquer. São um casal de viciados em drogas pesadas que tentam levar uma vida comum, incluindo casamento e filhos.


Mas a vida se encarrega de mostrar a eles que os problemas devem ser encarados de frente, com coragem e perseverança, e que todas nossas ações e escolhas um dia nos serão cobradas. Tudo tem seu preço, e a realidade não tem pausa que nos permita parar e refletir sobre o estrago que causamos à nossa existência.
O filme australiano Candy nos leva ao céu, à terra e ao inferno com o casal vivido por Abbie Cornish e Heath Ledger, ilustrando com maestria como o império da droga é capaz de aniquilar os desejos, as fantasias, a ambição e a esperança de um ser humano.

Mas não se enganem: Candy não é doce. Pelo contrário, saí do cinema com um gosto amargo na boca e um aperto no coração. Não há nada mais aterrorizante que o espetáculo da juventude desperdiçada.

Pra quem é de Belo Horizonte, Candy está em cartaz no Usina, Rua Aimorés 2424, Santo Agostinho.

Candy, Austrália, 2006. Direção: Neil Armfield. A produção também conta com o excelente Geoffrey Rush no elenco.


BELA

Paixões cinematográficas

Isso sempre acontece comigo: eu me apaixono por personagens! Seja em filmes ou em livros, vira e mexe eu me vejo suspirando pelos “mocinhos” da ficção. Em filmes, com a ajuda dos atores, fica muito mais fácil me apaixonar, claro, e eu costumo usar como desculpa a qualidade dos filmes para me deliciar vendo e revendo as aventuras (e desventuras) dos meus queridos:

Dickie Greenleaf

Ele ama jazz, toca saxofone, tem um barco e uma casa na praia. Tem muitos amigos, vida social movimentada, estilo para se vestir, o bom gosto e a desprecupação daqueles privilegiados que sabem desfrutar o que a vida tem de melhor. Como bem definiu uma personagem de O Talentoso Ripley, “quando Dickie olha para você, o céu se ilumina, tudo fica maravilhoso”. Tirando a parte de que não faz nada da vida e vive às custas do papai, Dickie, encarnado por Jude Law, me conquistou sem um mínimo de esforço. Basta ouvir os acordes de “Tu vuò fa l´americano” para eu me derreter, e olha que essa paixão já tem lá os seus dez anos...

Rhett Butler

Inteligente, sarcástico, perspicaz, debochado, personalidade é o que não falta ao herói de E o vento levou, interpretado magistralmente pelo saudoso Clark Gable (e o bigodinho dele é um charme, não é?). Mas ele não me engana: a sua vontade de escandalizar a sociedade dizendo tudo o que passa pela sua cabeça e rejeitar todas as imposições da moral e dos bons costumes não passa de uma profunda carência de amor feminino. Nada que não se resolva com um bom cafuné. Decididamente, não há mulher mais burra que aquela Scarlett O´Hara!

Átila

Eu sei muito bem que o verdadeiro Átila era um baixinho invocado. Ainda dizem as más línguas, ou melhor, as fontes históricas, que o Rei dos Hunos não atingia o metro e meio. Mas o Atila vivido pelo Gerald Butler é bem diferente, e põe diferente nisso! Másculo, olhos azuis, cabelos longos, olhos azuis, corajoso, olhos azuis, e ainda por cima dedicado à mulher que ama. Precisa de mais alguma coisa?


Buddy Threadgood

Interpretado pelo fofinho Chris O´Donnell, Buddy aparece no máximo uns cinco minutos em Tomates Verdes Fritos, mas foi o suficiente para eu sucumbir ao seu sorriso com covinhas, à sua simpatia e ao seu jeito brincalhão. Nem vou falar muito dele, pois isso me deixa triste, muito triste. Quem viu o filme sabe o porquê.

Willoughby

Apesar de se revelar um mau-caráter no decorrer de Razão e Sensibilidade, não há como resistir à sua primeira aparição no filme, montado em um cavalo branco, no meio de uma tempestade. Seu porte elegante aliado às maneiras de gentleman, como trazer flores e carregar no colo donzelas machucadas, contribuem consideravelmente para o aumentar seu sex-appeal. Sem contar que ele leva uma edição dos sonetos do Shakespeare no bolso e os recita de cor! Mas, como eu já disse, ele não é flor que se cheire. Uma pena!

Aladim

A Disney acertou em cheio ao criar o simpático “protagonista” do desenho Aladim! O hilário gênio dublado por Robin Williams até tentou, mas não conseguiu roubar a cena do herói deliciosamente trambiqueiro. A paixão era tão forte que eu chegava ao cúmulo de pausar a imagem do Aladim na TV, pregar uma folha em branco na tela e desenhar o contorno do rosto para colar na parede do quarto, acreditam? Mas podem me dar um desconto, pois eu tinha “apenas” uns treze anos.


Decididamente, há coisas que nem Freud explica...

Texto por: BELA

14 junho 2007

Arrebatador

Vou parar de fingir que não estou nem aí. Vou parar de fazer ironias e dizer coisas sem sentido, e nunca falar nada que eu quero de verdade. Vou parar de fingir que estou tranqüila no meu canto e que não penso em você a todo instante.

Vou parar de fingir que não quero falar com você todos os dias, e parar de fazer o tipo “ocupada todo o tempo”. Não mais fingirei que não fico todos os dias te esperando dar um sinal de vida, tomar mais uma pílula que seja de sua atenção.

Não vou mais fingir que não me decepciono quando você não me liga, e que toda a minha agressividade, ironia e sarcasmo não são em decorrência da sua falta de atitude. Não que você não faça nada, claro que reconheço seus esforços, e acho lindas as coisinhas que você faz, por mais minúsculas que sejam; mas acho que fiz e tenho feito muito, talvez até demais, para te mostrar o que sinto e o que quero.

Não falarei mais com você sobre coisas corriqueiras, sobre como foi o meu dia, ou perguntarei como foi o seu, mas admitirei que já fiz, sim, planos, que já sonhei e já pensei e já programei um monte de coisas.

Não vou mais fingir que não me apaixonei por você. Eu sei e você sabe que coincidências assim, como as nossas, não acontecem sem um propósito, muito menos, são coisas corriqueiras, que poderiam acontecer com qualquer um. Vou parar de fingir que eu não lembro o tempo todo do seu toque, das suas palavras, e me recuso a achar que foi tudo uma viagem da minha cabeça, que errei feio, e que posso quebrar a cara, mais uma vez.

Eu quero que você fale com todas as letras, e não mais nas entrelinhas. Eu quero parar de tentar decifrar seus escritos, suas palavras proferidas e suas reações. Eu quero simplesmente ouvir da sua boca que você me quer e mais nada, que quer me ver de novo, e que podemos ser felizes juntos, ou que, pelo menos, quer tentar.

Vou te falar uma coisa: eu não quero que esta seja só mais uma historinha de amor, dessas que a gente conta pros amigos, pros filhos e netos, um casinho, apenas, uma aventura, e que morre por aí.

Vou parar de enrolar e dizer de uma só vez: eu quero que seja arrebatador.

***
Texto por: Ana.
Ps. 1: Foto by LaMariposa.
Ps. 2: Texto Inspirado na maravilhosa prosa de Brena Brás.

"Blog com Tomates"

As "Mineiras, Uai!" estão lisonjeadíssimas por terem sido nomeadas para o "Blog com Tomates" pela Marília Alvarenga, que nos considerou como um blog que luta pelos direitos fundamentais do ser humano. :-)

tomates

O selo já está ali na barra lateral, "and the Oscar goes to"...

Inté mais ver, meu povo!

11 junho 2007

Vide Bula

* Novo endereço do Mineiras, uai! www.mineirasuai.com *

Já está provado, sem os homens a vida seria muito sem graça. Quem abriria os potes ou trocaria as lâmpadas da casa, consertaria o ferro de passar roupas e cortaria o peru do dia de Natal? A não ser que você seja fã incondicional da saladinha sem azeitona e sem palmito, da sala escura e sem iluminação, e de roupas amarrotadas, comece já a dar mais valor ao homem da sua vida.

MAS (sempre existe um porém), sabemos que lidar com seres heterossexuais do sexo masculino não é tarefa das mais simples, nem das mais doces. Não é como tomar um xarope com sabor de cereja, por exemplo, mas também não chega a ser tão amargo quanto uma dipirona sódica. Agora, uma coisa que todas nós temos certeza, é a de que no que se trata de lidar com nossos homens no dia a dia, não pode faltar uma neosaldinazinha básica dentro da bolsa!
(Isso para não falar em Prozac, minhas caras, item obrigatório, of course!)

Nestes termos, nós, as “Mineiras, uai!”, resolvemos facilitar a tarefa de vocês compilando as nossas M.E.L.H.O.R.E.S dicas neste pequeno “Manual de Instruções” que conseguimos amealhar com nossa modesta (ok, nem tão modesta assim) experiência.

"Manual de Instruções:
Namorado - Como usar e abusar em diversas situações"


Dica 01. Recebendo uma massagem

Nunca peça de cara: “Benzinhoooo, me faz uma massagem?”. Porque o puro e simples pedido de uma inocente massagem nos pés afasta imediatamente o namorado para milhas de distância, e de quebra ainda poderá alegar uma dor de cabeça, dor nas juntas, enfim, qualquer outro mal imaginário que o impeça de fazer uma massagem gostosinha.

Sendo assim, proponha algo mais excitante e estimulante à mente masculina: que tal uma competição de quem é o melhor massagista? Homens adoram competição! Diga que a sua massagem é a melhor do mundo, beeem melhor que a dele, a mais demorada, a mais relaxante... Prepare-se para vê-lo caprichar!
(Mas depois da vez dele, não se esqueça de caprichar você também na sua massagem, e deixe seu muchacho nas nuvens!)

Dica 02. Escolhendo o restaurante

Não diga: “Amoooor, vamos àquele restaurante XYZ carérrimo comer souflé?”. Ao contrário, peça para ele verificar por si mesmo se seu famoso souflé de queijo brie não é muuuuito mais gostoso que o daquele restaurante (omita o $$$ nesta hora). Obviamente que ele vai, de cara, dizer que a sua comidinha é muito melhor.

Porém... Aí é que está o ó do borogodó, minha amiga. Dito isso, você prometerá que, caso vocês vão àquele restaurante chiquérrimo e carésimo, fará especialmente para ele a sua receita do tal souflé em um jantar super romântico e especial no próximo final de semana, o qual você financiará tudo, e ele será servido como um rei por você, que estará usando uma lingerie nova (seja bastante enfática quando pronunciar a palavra lingerie).
De quebra, garantimos que ele ainda vai fazer questão de pagar a conta do restaurante chique!

Dica 03. Convencendo-o a ir às festas de família

Quando se trata de festa de família, nunca comece assim: “Ou você vai no casamento da sobrinha da prima da minha tia avó ou eu termino com você!”

Regra número um: não ameace. Namorados odeiam ser ameaçados, pois não há nada pior para um homem que ser coagido a fazer algo que ele não quer. Ameaçar terminar o relacionamento. então, é a pior saída, pois você corre o risco de ele aceitar o término e tudo ficaria ainda pior pro seu lado. Imagina ir solteira no casamento daquela sua prima nojenta? Ou ir ao aniversário da tia solteirona sem seu boffe à tiracolo? Nunquinha!

Regra número dois: faça uma boa introdução ao assunto. Comente com ele como você A-D-O-R-A recepções de casamento, que sempre têm comida boa e bebidas excelentes e que não vão gastar nada por isso (enfatize as palavras "bebidas" e "gastar nada"), sem contar a música agradável, que sempre os faz animarem mais e mais e dançarem até o sol raiar, e o quanto é engraçado ficar reparando no mico que as pessoas passam com as roupas barangas que as outras mulheres usam, as maquiagens de frankstein, e os cabelos a lá "Família Monster"... e por aí vai.

Regra número três: o convite. Quando ele já estiver bem animadinho com a sua introdução, interagindo bem com o assunto, diga assim: “Nossa! Por falar em casamento, acabei de me lembrar! Dia tal será o casamento de fulaninha, sabe, você a conhece, uma súper gente boa, engraçada pra caramba, filha da prima da minha tia avó, Tia Ciclana! Aquela, amor, que faz o bolo prestígio com cobertura de trufa que você a-d-o-r-a! Não é o máximo? A gente vai se divertir, beber e comer horrores!”

Garantimos que ele estará dando pulinhos de alegria neste momento, e fará questão de te ajudar a comprar o presente!

Dica 04. Censurando a roupa

Não diga: “Você NÃO VAI usar regata pra sair comigo sábado à noite de jeito nenhum!”

Apenas explique ao seu namorado que ele pode, sim, usar a roupa que quiser para ir ao cinema com você, desde que, se quiser usar regata, deveria depilar os pêlos das axilas, assim como você o faz quando veste blusa de alcinha.

Roupa descombinada, então, é um grande problema. Mas não expresse de forma alguma o seu espanto com o modelito do rapaz fazendo caretas, torcendo o nariz, ou mesmo tentando fazer alguma "crítica construtiva". Além do mais, ser direta nestes casos é comprar briga na certa.

Como proceder? Oras, apenas comente, educadamente, e sem ironias: “Meu amor lindo, não sabia que você era daltônico!”. Ele vai se espantar, confirmar que não é daltônico e perguntar inocentemente: “Uai, por quê???”. Daí você pode dizer, cuidadosamente, que calça marrom não combina com blusa xadrez azul, verde e rosa e tênis vermelho com amarelo fosforescente. Ele ficará feliz de ser alertado, admirará sua capacidade de seguir as tendências da moda, e ainda permitirá que escolha a roupinha a ser usada!

Dica 05. Escolhendo o filme na locadora

Não recuse categoricamente a ver “Vermes Sanguinários 6 – A volta dos que não foram”, ou "Alien x Demolidor - Parte 2".

Tenha em mente – muita atenção nesta hora, dissemos apenas para ter EM MENTE – o que você gostaria de ver como primeira opção de filme, por exemplo, o lançamento “A pequena Miss Sunshine”, ou “A Marcha dos Pingüins”, ou ainda, a 4ª temporada de "LOST".

A partir daí, comece a insistir para alugar um filminho bem meloso e ultrapassado, do tipo “E o Vento Levou”, "A Noviça Rebelde", “O Casamento de Meu Melhor Amigo”, “Tomates Verdes Fritos” ou "A vida é bela".

Acredite, ele vai tentar negociar com você – homens são mestres nisso – e acabará ficando feliz da vida em assistir os filmes que você já tinha em mente desde sempre. "Pequena Miss Sunshine" parecerá a ele um excelente filme de ação, com direito a conflitos psicológicos e joguinhos mentais, quando comparado a uma "Noviça Rebelde" da vida...

Dica 06. Escolhendo a programação num dia especial

A maioria absoluta dos homens só pensa em três coisas (além de sexo, óbvio):
a) cerveja;
b) futebol; e
c) mulher.
Necessariamente nessa ordem.
Como ele já está com você, não esquente a cabeça com o item c.
Para escolher a programação num dia especial para vocês, vale a mesma regrinha do filme, Dica 05 acima.
Ou seja: concentre-se bastante, antes de saírem de casa para aquele dia especial, pensando no que você gostaria de fazer – o que já exclui, obviamente, ir a algum “boteco copo sujo” e, claro, ir ao Mineirão assistir Democrata x Vila Nova.

Desta feita, faça a sugestão de um local que você sabe que ele não gostaria de ir de jeito nenhum, e prepare-se para negociar, minha filha! Temos certeza de que a noite será boa.

Dica 07. DR – Discutindo a Relação

O DR nunca é tarefa fácil, nem para as pós-graduadas no assunto. Saiba que não existe boa hora para isso, não existem palavras ou frases feitas. Ensaio? Nada disso, só pioraria a situação.

DR não precisa ser ruim, chato, não precisa ser para decidir nada. Pelo contrário, pode se tornar até mesmo uma forma de vocês trocarem idéias mais profundas, fazerem planos mais concretos, esclarecerem algumas situações, conversarem como gente grande, sem o cuti-cuti habitual.

Nem por isso precisa deixar de ser bastante carinhosa e autêntica, falando sempre dos seus sentimentos, de forma cuidadosa para não magoá-lo à toa!

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Bom, sabemos que não somos experts no assunto, afinal de contas, sempre erramos e quebramos a cara, e tentamos novamente, e quebramos a cara de novo etc, etc, e tal... Afinal de contas, relacionamento amoroso não é uma ciência exata, é preciso ter muita calma, paciência, bom senso, diálogo, diálogo, diálogo, diálogo...

E no clima comercial-romântico que se instalou em todas as vitrines ultimamente, bom dia dos namorados (para não dizer, ‘dia dos embasbacados’) a todas nós!

Ana e Bela
Mineiras, Uai!

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08 junho 2007

Se eu fosse...

Se eu fosse uma planta, não seria espinhosa como uma rosa nem espaçosa como uma samambaia. Acho que eu seria um girassol, com raízes fortes plantadas na terra, cabeça erguida, olhando para o sol.

Se eu fosse um animal, não seria cruel como um tubarão nem fria como uma cobra. Acho que seria afável e confiante como gatinho dormindo num canto do sofá.

Se eu fosse uma cidade, não poderia ser cosmopolita como Londres nem luminosa como Paris. Acho que seria tranqüila e calorosa como Belo Horizonte.

Se eu fosse um dia da semana, não poderia ser tão promissora quanto uma sexta-feira, mas também não tão entediante quanto um domingo... Acho que eu acabaria sendo banal como uma quarta-feira.

Se eu fosse uma música, não seria tradicional como o hino nacional nem tão cacofônica como um funk carioca. Talvez eu seria uma ária de Ópera, de preferência saída de La Traviata.

Se eu fosse uma estação, não seria alegre e esverdeada como a primavera nem tão gelada quanto um inverno rigoroso. Acho que eu seria um outono dourado, com muitos aromas pairando pelo ar.

Agora, se eu fosse um feriado, com certeza escolheria uma sexta-feira no calendário, porque feriado em quinta feira é uma chatice, principalmente quando a maioria emenda e uns poucos ficam mofando em seus escritórios!


Bom feriado para todos, menos pra mim, que sobrei aqui...

Beijos,
Bela.

03 junho 2007

Investimentos

Dinheiro BEM GASTO, para mim, é aquele utilizado para a compra de livros, CDs e DVDs.

Todo mês reservo uma verba para isso, mas, é claro, às vezes eu acabo extrapolando(os livros no Brasil são exorbitantemente caros!), como esse mês, por exemplo. Mas estou longe de me arrepender, pois acabei me apaixonando pelas minhas últimas aquisições, ou investimentos, se preferirem:


DVD - Assim Caminha a Humanidade (Giant- 1956)
Apenas por ser o último trabalho do James Dean já vale a pena (o "rebelde sem causa" morreu tragicamente antes da produção terminar). O filme é passado no Texas, aproximadamente entre os anos 20 e 40, e conta a história de várias gerações de uma família poderosa, que vive da exploração de uma enorme fazenda. O personagem de James Dean é um cowboy empregado da fazenda que vê sua sorte mudar ao herdar um pequeno terreno no meio das terras do patrão. Esta herança muda irremediavelmente sua vida, assim como a de todos que o cercam. O resto da história você só vai saber vendo o filme, pois eu não quero estragar o prazer de ninguém! O filme ganhou o Oscar de melhor diretor e foi indicado ao prêmio em outras nove categorias, e, mais importamte que tudo isso, ganhou o lugar de honra entre os meus filmes prediletos! (Ponto alto 1: Um CD inteirinho de extras! Ponto alto 2: Comprei o DVD em uma promoção, numa loja no centro da cidade, pagando por ele menos de um terço do valor normal!)

Livro - Madame de Pompadour - Christine Pevitt Algrant
Comprei esse livro às cegas, sem nenhuma recomendação, em uma das minhas andanças pelas livrarias (muito bem acompanhada pela Anita, por sinal). Desde que eu me apaixonei por biografias estava querendo ler uma da Madame de Pompadour, a favorita do rei francês Luís XV, mas não tinha conhecimento de nenhuma publicada no Brasil. Assim que bati os olhos nesse livro, não hesitei em comprá-lo, após verificar que a autora é uma historiadora inglesa reconhecida internacionalmente. Não me arrependi! Esta biografia é rica em detalhes tanto do contexto político quanto cultural dos anos que antecederam a Revolução Francesa, traça um painel fascinante da corte de Versalhes, dos hábitos da nobreza, e de como eram tratados os assuntos do Estado nesses últimos anos do absolutismo na França. Inclusive, a autora não restringe a narrativa apenas à pessoa da Madame de Pompadour, mas, pelo contrário, nos apresenta aos demais personagens ilustres da época, como o próprio Luís XV, os intelectuais Voltaire, Rousseau, Diderot, etc. Uma coisa que me impressionou muito foi a quantidade de mulheres da família real e da corte que morriam no parto ou em complicações pós-parto! Assim como as mulheres, as criancinhas também morriam como moscas, em decorrência da inexistência de diagnósticos e tratamentos eficazes (naquela época, quando uma pessoa ficava doente, a primeira providência dos médicos era "sangrar" o paciente, para "purificar o sangue". A consequência disso, obviamente, era o imediato enfraquecimento da pessoa, que, já debilitada, não tinha mais forças para resistir nem a uma simples infeccção!) E olha que o livro se restringe a mencionar as mulheres da classe privilegiada, a realeza, imaginem então como era nas classes menos privilegiadas! Enfim, o livro é muito bem escrito e surpreendentemente bem traduzido, uma leitura prazerosa e enriquecedora!

CD - Chet Baker - Jazz´ round Midnight
Acho que após o advento do E-Mule, eu sou uma das poucas consumidoras de CDs, mas quando eu gosto do artista, não consigo me contentar com um pirata ou simplesmente "baixar". Esse CD não é nenhuma novidade, mas para os amantes de Jazz é uma obra imprescindível, pois reúne as melhores interpretações do Chet Baker, dentre elas a música mais romântica do mundo , na minha modesta opinião, a belíssima Easy Living! É a trilha sonora perfeita para um jantar a dois à luz de velas, para namorar em frente à lareira tomando um vinhozinho, ou, simplesmente para ouvir em um momento de reflexão individual, para descontrair.
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É isso aí, gente: dinheiro vai, dinheiro volta, mas o que você guarda na sua cabeça, isso ninguém pode tirar de você.

Bela.