(*) Burning Sky - Belo Horizonte/MG - Photo, Art: Ana.
Um blog sobre uai, sô, véio, contos, causos, sentimentos, pão-de-queijo, crônicas, broa-de-fubá, cinema, literatura, fotografia, arte, poesia...
* Agora em novo endereço: www.mineirasuai.com *

27 abril 2006

HUMMMMM...........................

Cheiro de chocolate no ar...... depois da Páscoa, ovos de chocolate ao leite não fazem mais gosto ao paladar, a não ser numa receita derretida, encobrindo frutas frescas......

Creme de queijo na panela e uma mistura de sabores de queijos fabulosa, com tempero caseiro e folhas de alegrim decorando. Para acompanhar pães italianos divinos......

Filé mignon na salmoura, molho ao vinho......

Vinhos para todos os gostos......

Já estou com água na boca!

Irmão, namorado, amigos, amigas, casais......

Foi um encontro super agradável!

Música boa, dvd rodando, risadas, casos, brincadeiras, tranqüilidade e alegria!

No último feriado, aproveitei que o inverno chegou mais cedo em BH e resolvi fazer uma noite de fondue, HUMMMMM........................... delícia!
A idéia inicial foi da minha amiga Mel, que está em clima de namoro novo, mas como eu também queria mostrar meus “dotes culinários” para o meu bem, e aprontamos tudo. Na verdade acabei envolvendo mais pessoas nas receitas do fondue do que vocês imaginam:
- na quarta, dia 19, eu e a Mel decidimos fazer a noite de fondue;
- na quinta de manhã pedi a minha afilhada Débora para procurar as receitas na internet;
- ao ler as receitas, rezei para a Ana aparecer no MSN porque não tinha noção de como fazia a receita com queijo;
- a Ana, por sua vez, ensinou-me a fazer o fondue de carne e aprimorou a receita do fondue de chocolate;
- receita na mão, liguei para meu irmão Guilherme que é expert em culinária e tem um super bom gosto;
- o Gui ligou para a Elô que tem loja de queijos no Mercado Central de BH e pediu que ela providenciasse 04 tipos de queijos triturados;
- durante todo o dia perguntei a Gleice e aos estagiários do escritório se sabiam mais alguma receita ou um jeitinho certo de fazer, “porque toda receita tem um segredinho”;
- no final do expediente do escritório, fui ao Mercado Central buscar os queijos e de companhia levei a Fernanda que trabalha comigo;
- cheguei em casa e pedi a Ju, minha irmã, para dar uma olhada nas receitas e me explicar quais pães italianos teria que comprar;
- a Camila, minha vizinha, também veio aqui para olhar os queijos e emprestar os kit's de fondue;
- logo liguei para o Danilo e combinei o encontro da sexta (feriado de Tiradentes);
- sexta cedinho a Mel me ligou, e combinamos de ir ao Mercado Central comprar o resto dos ingredientes: lá fomos nós às compras - eu, Mel e Gui.

Bom, até aqui já citei dez pessoas, sem nomear os estagiários do escritório... se a receita não desse certo, pelo menos dez xingos iriam levar...
Mas ainda bem que tudo saiu perfeito! Claro que sem a ajuda do Gui muita coisa sairia diferente. Te amo, Gui! Thanks!

Chegada a noite, a Mel chegou com o Willy. O Danilo já estava aqui em casa e fez as honras de anfitrião. Dali a pouco chegaram Letícia, Cibele e Izabela. Por fim, vieram Débora, Colchão (é apelido mesmo), Fred e Tati. Outros convidados faltaram (Camila, Fabinho, Léo, Rafa, Marcos e Andressa), mas na noite não faltaram risos, brincadeiras, papo sério e descolado, músicas, vídeos, fotos, fofoca, alegria, harmonia, paz e bem......

Adorei! E quero que minha casa sempre seja assim! Elogios? Foram muitos no outro dia, nenhuma reclamação!

Fondue_colagem

Querem provar?
Ai vão algumas dicas das receitas de dar água na boca......

Fondue de queijo
Na verdade, esta receita virá depois, porque tenho que pedir ao Gui para escrever, só sei que primeiro unta a panela do fondue com vinho branco e alho. Depois faz um creme de queijo para não ficar muito massudo e grudar no fundo da panela. Ai sim coloca os 04 tipos de queijo no creme para derreter.

Acompanha pães italianos e baguete. (No shopping Diamond Mall e no Mercado Central tem duas padarias ótimas.)

Fondue de carne
Esse é mais fácil. Compre a carne (de preferência filé mignon) já cortada em cubos e tempere apenas com sal.
Na panela do fondue coloque um copo de óleo para cada dois copos de vinho tinto.
E é neste molho que será cozida a carne no espetinho do fondue, direto na panelinha.

Fondue de chocolate
Este é facílimo. Derreta meia barra de chocolate meio amargo e uma barra de chocolate ao leite em “banho maria”. Depois acrescente uma lata de creme de leite e sirva com frutas, morango, uva, banana, mexirica, etc.

HUMMMMM...........................
Deu água na boca? Experimente!
Para os mais acomodados, nos supermercados já tem os cremes de fondue de chocolate e queijo semi-prontos. É só derreter,
e bom apetite!

Beijos, Lú.

26 abril 2006

Ser mineiro: eis a questão...

* Novo endereço do Mineiras, uai! www.mineirasuai.com *

Dizem que mineiro é desconfiado, religioso, conservador, simples, prudente... No entanto, a sublime e subestimada arte de ser mineiro sobrevive em todos nós, em maior grau em alguns, e mais à flor da pele em outros. Mas não tem como negar: mesmo sem ter nascido nesse cantinho de terra sem mar, mesmo sendo capixaba, paulista, baiano, etc., um pouco de mineiridade subsiste em todos, pois ser mineiro é mais do que um local de nascimento, é uma maneira de encarar a vida, é saber valorizar as tradições, os costumes, a família, é conseguir perceber a beleza nas coisas simples do dia a dia, é encontrar felicidade no singelo ato de admirar uma flor e um pôr do sol inesquecível...

Para saber qual o seu grau de mineirismo, siga fazendo o teste abaixo. Conte um ponto para cada resposta positiva, some tudo e veja o quão mineiro todos nós podemos ser.

Você...

1) ... se diverte a valer na praia, mas não troca um amanhecer com friozinho de montanha por nada?

Os mineiros não perdem uma oportunidade de ir à praia e ficar torrando no sol para perder aquela cor branquela que virou motivo de chacota nos outros Estados agraciados com um pedacinho de areia fofa e um mar azul. No entanto, mineiros não trocam por nada um pôr do sol na montanha, com o ventinho suave do entardecer e uma noite fria – que pede um cobertor e uma lareira acesa – pois valorizam as belas paisagens e têm orgulho do cantinho de terra onde vivem!

2) ... não dispensa um pão de queijo com queijo?

Dentre todos os quitutes possíveis e imagináveis, o mineiro simplesmente reverencia o pão de queijo. Mas não vale aquele pão de queijo congelado, comprado nas prateleiras do supermercado, mas sim aquele pão de queijo caseiro, escaldado e sovado à mão. Se vier acompanhado de um queijo frescal novinho e um cafezinho, não há mineiro que resista! (Será que mineiro é também guloso?)

3) ... não sai de casa sem agasalho, remédio para dor de barriga, camisinha, pente, dinheiro líquido, cartão telefônico e guarda-chuva?

O que os mineiros odeiam mesmo são os imprevistos... Além de ser desconfiado de que algo pode dar muito errado, o mineiro é, acima de tudo, prevenido. Por isso, os mineiros não saem de casa sem os apetrechos capazes de salvá-los tanto de uma tempestade quanto do fim da bateria do celular, pois o pior é não ter como se virar quando o imprevisto acontece...

4) ... faz da cozinha o lugar mais aconchegante da sua casa?

A cozinha do mineiro é aconchegante, tem aroma de café, pão de queijo, e bolo de fubá, e, sobretudo, tem calor humano! É o lugar escolhido pela família para se reunir, para contar “causos” e novidades. É certo que as cozinhas de hoje estão cada vez menores, mas o mineiro precisa de pouco espaço para expressar a sua mineiridade!

5) ... toma banho de mangueira no quintal ou toma sol na laje ou na varanda quando faz calor?

Na falta de praia ou piscina, a laje ou a varanda são muito bem vindas para pegar aquela corzinha ou dar uma refrescada. O que o mineiro não admite é passar vontade, e, para não dizer que temos inveja dos quilômetros e quilômetros de praia do nosso extenso Brasil, nos contentamos com a laje e com a mangueira mesmo...

6) ... conhece e cita ditados populares (provérbios)?

Minha avó já dizia que só quem conhece ditados populares pode ser boa pessoa. E como água mole em pedra dura, tanto bate até que fura, conseguiu me convencer disso. Mineiro que é mineiro não é santo de pau oco, além de conhecer usa e abusa dos ditados, se diverte com eles! Pois então, vamos colocar em prática a sabedoria mineira e começar a aprender logo, antes tarde do que nunca, pois a ignorância é o pior dos males!

7) ... adora contar e ouvir “causos”?

Veja bem, “causos” não são piadas. Causos são eventos curiosos ou engraçados ocorridos com o namorado do amigo da sua vizinha, com a tia da avó da sua mãe, ou com o cachorro da prima da sogra da professora do jardim da infância. Sempre fica uma dúvida se os casos são invenções ou produto de uma mente fértil, mas não tem como não se divertir com eles! Não há mineiro que resista a contar causos ou a “rachar os bicos” quando se depara com um. De fato, quando dois mineiro se encontram, não vai faltar uma sessão de causos!

8) ... faz junção ou abreviação de palavras? Usa expressões como “uai”, “trem”, “sô” , “bom demais da conta” ou tem uma expressão própria que todos seus amigos reconhecem? E ainda, inventa palavras? (Nesse último caso, acrescente mais um ponto).

Seja para economizar tempo ou saliva, todo mineiro adora abreviar palavras e até mesmo juntá-las. Desta mania saem pérolas do tipo: “pó pô pó?”, “peraí”, “tó”, “cê” e muitas outras versões impublicáveis. Agora, mineiro gosta mesmo é de inventar palavras, porque mineiro de verdade gosta de ter marca registrada! Basta lembrar do inventor de palavras Guimarães Rosa e até da nossa Lú (“sonhação”, lembram do texto IdiossincrasiasI???).

9) ... sabe bordar e fazer biquinhos de crochê em panos de prato e toalhinhas? Se você for do sexo masculino, troque por “...você usa lenço de tecido”?

Mineiro tem carinho pelas tradições, e tem um capricho especial na hora de cuidar do seu interior. Por isso, as mulheres mineiras adoram dar aquele ar aconchegante à cozinha e aos banheiros decorando-os com toalhinhas e panos de prato bordados e enfeitados com biquinhos de crochê. Quanto aos homens, não dispensam seus lencinhos de tecido com monograma personalizado bordado, feito por suas mulheres, é claro, com muito carinho e dedicação.

10) ... faz “pratinho” no fim da festa?

Mineiro não compactua com o desperdício, e também não recusa um docinho! Então, se no final da festa você não resiste a montar um pratinho com seus quitutes preferidos para saborear no dia seguinte, você é um legítimo mineiro, não tem como esconder!


Eu sou mineira, mas quem não é? Some os pontos e confira o seu resultado:

De 0 a 3 pontos - Paulista, baiano, capixaba, fluminense, etc... Você, decididamente, não é mineiro! Tá fraco nessa mineiridade! Vale lembrar que é bom conhecer melhor o jeito de ser do pessoal de Minas, como já descrito lá em cima. Além de se surpreender com as belas coisas que você pode descobrir, pode acabar descobrindo mais mineiridade em você do que imaginava!

De 4 a 6 - Mineirinho. Você sabe que é o bom nessa vida, mas, como todo bom mineiro, ainda está desconfiado demais para colocar em prática a sua sabedoria! Está certo que mineiro só arrisca quando tem certeza, mas nesse assunto, pode ficar tranqüilo e liberar o seu mineirismo à vontade, que você só tem a ganhar com isso.

De 7 a 9 - Você é mineiríssimo! Quase um mestre no assunto, quando se trata de mineiridade! Ser mineiro é com você mesmo

10 ou mais - Parabéns, você é mineiro da gema! Sabe curtir os pequenos prazeres da vida, pois acredita que neles se encontra a verdadeira felicidade!

Texto e Fotografia: Bela.

* Novo endereço do Mineiras, uai! www.mineirasuai.com *

24 abril 2006

Macaquices

Você gosta de animais? Possui bichos de estimação? Se considera um bom "dono"? Já ouviu falar em maus-tratos com os animais? ...

E se eu te falasse que é possível um habeas corpus para um animal?
- Habeas corpus???? Aquele que está na constituição? Um que os advogados sempre usam para soltar os presos? Cê tá louca, Ana?
- Pois é, este mesmo...
- O do artigo 5º, LXVIII da Constituição da República de 1988? Tem certeza?
- Bom, este é o único habeas corpus que eu conheço... Vamos aos fatos:
O habeas corpus é um remédio constitucional para assegurar a liberdade de locomoção de um indivíduo, quando há violência ou coação (ou ameaça de) por ilegalidade ou abuso de poder.
- E desde quando um animal é indivíduo?
- Bom, aí já é outra história, e o buraco é beeeeem mais embaixo.
Mas o fato é que na Bahia, entraram com um pedido inédito de habeas corpus para uma chimpanzé - de nome Suíça - que vivia no zoológico de Salvador! Segundo os requerentes - um grupo de promotores estaduais, estudantes de direito, veterinários, etc - a chimpanzé vivia num péssimo estado, numa jaula minúscula, com vazamento de água, toras caídas, o que a impedia de se locomover por toda a extensão do viveiro dos chimpanzés, manter contato com seus semelhantes e até se alimentar. Pretendiam que o juiz emitisse um alvará de soltura do animal, para que o mesmo fosse transferido a uma instituição no estado de São Paulo, que tratava somente de "grandes primatas" - chimpanzés - num ambiente livre, aberto, muito próximo ao habitat natural desta espécie, onde viveria com mais 35 outros chimpanzés.
O mais interessante de tudo isso, é admitir que um animal pudesse ser sujeito do direito de "ir e vir", e ainda, a utilização do habeas corpus, e não da Ação Civil Pública (forma processual mais utilizada no que se concerne a danos ao meio ambiente)...
No entanto, quando você começa a analisar as coisas por outro ângulo, abstraindo-se de qualquer pré-conceito, você começa a ver que não só faz sentido, como também é plenamente possível! Ora, hoje em dia até "pessoas jurídicas" - que nem pessoas são, mas têm personalidade jurídica da mesma forma, podem comprar, vender, fazer negócios, etc - podem ser condenadas por crimes (ambientais); e até mesmo os que ainda nem nasceram (nascituros) têm seus direitos assegurados, da mesma forma que a massa falida (bens de empresa em falência), o espólio (patrimônio de um falecido) e os excepcionais (sem desenvolvimento mental completo), ébrios eventuais, viciados em tóxicos, deficientes mentais com discernimento reduzido, etc, são representados e possuem uma certa capacidade e personalidade jurídica.
Ao se pensar desta forma, não fica tão estranho assim, não é mesmo? Afinal de contas, os chimpanzés são os parentes mais próximos dos seres humanos, nossos genes são 94,3% iguais, e várias pesquisas já comprovaram que eles têm personalidades diferentes, fazem escolhas, se comunicam através de sons, toques e gestos, têm até raciocínio matemático, e demonstram suas emoções!
"Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá- lo para as presentes e futuras gerações."
E quando o art. 225 da CR/88 fala TODOS, o que ela quer dizer com isso? Será que as plantas, os rios, os animais, não têm direito à este meio ambiente ecologicamente equilibrado?
Enfim, leitor, e assim foi lançada a semente... Creio que chamar a atenção para as transformações que estamos vivendo em nossa sociedade, no modo de pensar da humanidade, também é nossa função...
E lembrar que a terra é redonda, e gira em torno do Sol, e o sistema solar é apenas mais um, dentre os milhares de milhões que existem no universo...

Ana

Uai, bicho também é gente, sô!

Ps.: Para ler a íntegra do pedido de habeas corpus da chimpanzé "Suíça", clique aqui.

Ps. 2: Está rolando uma votação no blog Escritos Malditos, do nosso amigo, carioca e rapper, Queiroz. O Mineiras, Uai está concorrendo como Melhor Blog, e a votação está apertada! Vote lá pra desempatar! O link é este aqui:
http://escritosmalditos.blogspot.com/2006/04/eleies-2006.html

19 abril 2006

Quando um é bom

Por: Bela

Nós, humanos, temos uma péssima mania: a de não nos contentarmos com o que podemos ter. Já surgiram várias teorias que tentaram explicar essa síndrome do “eterno insatisfeito”, mas nenhuma chegou a uma conclusão significativa. No entanto, sempre constatamos os efeitos dessa insatisfação que nos atinge nos atos mais corriqueiros do dia a dia.

Vai tomar uma bola de sorvete? Assim que acaba, pensamos: Ah, eu quero mais! Voltou ao trabalho depois de um mês de férias? Ah, preciso de mais férias! Chegou domingo à noite e a musiquinha do fantástico teima em não desgrudar do seu cérebro? Ah, bem que o fim de semana podia ter três dias!

Não tem como fugir, sempre que uma coisa nos agrada, nos proporciona algum tipo de prazer, somos impulsionado por um sentimento de ganância que não nos deixa ficar satisfeitos e nos impulsiona a querer sempre mais.

Então, surgiu a sabedoria popular – às vezes nem tão sábia – que criou, não se sabe de onde, como, e muito menos porquê, a máxima: um é pouco, dois é bom, três é demais. Não sei se esta máxima é uma expressão de repúdio ao exagero, mas como eu tenho a mania de tentar descobrir o que tem por trás das expressões populares, e para minha alegria – já que um dos meus grandes prazeres é justamente contradizer a sabedoria popular – descobri que isso não é lá muito correto! Aliás, generalizar nunca é bom, e sempre pode nos colocar em grandes enrascadas. Não podemos, também, desprezar uma grande lição: tudo é relativo, e em toda história, tem um lado bom e um lado ruim. É assim mesmo: vivendo e aprendendo! Por isso, às vezes um é bom, dois é pouco, e três é demais, mas às vezes, um é demais, dois é bom e três é pouco. Existem até situações em que um é pouco, dois é demais e três é bom! Bom, chega dessa ladainha e acompanhe comigo, caro leitor, algumas das minhas conclusões:

Quando um é bom

Cereja no sundae. Ora, a cereja foi colocada ali para coroar a sobremesa, não teria a menor graça se fosse mais de uma!

Namorado. Se um dá trabalho, imagina dois, ou pior, três? Humanamente inviável.

Estagiário. O que você não está a fim de fazer ele está lá para resolver o problema.

Quando um é pouco

Final de semana. Deveriam vir em dupla, ou emendar de vez em quando. Só para a gente parar de ficar esperando por eles durante os outros 5 dias da semana (porque sexta e sábado são os únicos dias em que nos livramos desse pensamento).

Perfume. Tem que ter um para cada ocasião! Um pra sair à noite, um para trabalhar, um para os dias quentes, um para dias frios, um para ocasiões especiais, um para ocasiões especialíssimas. Isso não é desculpa para consumismo não, é necessidade mesmo!

Estagiário. Depois de ter um desses, nunca mais se vive sem, e sempre se quer mais.

Quando um é demais

Menudo – sei que eram quatro, mas um já era demais, não acham?

Celular. Toca na hora em que você não pode ou não quer atender, e sempre que você precisa dele, acaba a bateria.

Irmão. Não merece explicação.

Quando dois é bom

Avós. Enquanto a especialidade de uma é bolo de laranja, a da outra é geléia de goiaba. Tem melhor combinação?

Ouvidos. Um de cada lado da cabeça. Assim funciona bem demais. Agora, imagina se a gente tivesse um terceiro para limpar? Eu não dou conta!

Manicure. Enquanto uma faz as unhas do pé, a outra faz as unhas da mão. Tempo economizado em dobro.

Quando dois é pouco

Par de meia. Meias sempre deveriam vir em trio, porquê eu sempre perco um pé e a meia fica completamente inutilizável! Tenho uma gaveta cheia de meias sem par, e isso é um grande desperdício! Esta alternativa também pode ser válida para os brincos.

Estagiários. O que você não faz, um não dá conta de fazer e o outro enrola.

Quando dois é demais

Pernas. Na hora da depilação. Com cera quente. Ui!

Gêmeos.

Dupla sertaneja.

Quando três é bom

Dentes. Viveria feliz com três deles. Não sei porquê inventaram de colocar 32 aqui dentro, eu nem uso todos de uma só vez!

As meninas super poderosas. Elas dão conta de tudo.

Quando três é pouco

Ferrero Rocher. Eles vêm em trio no mesmo pacotinho, mas nunca são suficientes para saciar a nossa gula.

Estagiários. Nunca é demais. E quanto mais você tem, mais vai querer.

As mineiras uai, uai! E eu sou a maior prova disso! (brincadeirinha, gente!)

Quando três é demais

Trio Los Panchos. Essa é pleonasmo. Qualquer coisa que faça menção a música mexicana e a palavra “pancho” na mesma sentença não pode ser coisa boa, não importa se vem em dupla, trio ou sozinho.

III Reich.

Trigêmeos. Só espero não pagar língua...


Quando 1 é bom...
1 é bom, 2 é pouco e 3 é demais?

17 abril 2006

Continuando no meu espírito pascal, trago pra vocês este texto maravilhoso que foi colocado no folheto da missa de ontem. Sei que nem todas as religiões contemplam a figura de Maria, mas sem essa mãezona muita coisa no mundo ficaria a desejar.
Eu me vejo como uma Pequena Maria no mundo e acho que todas as mulheres têm um pouco dela.
Não estou querendo catequisar, mas o objetivo do nosso blog é trazer a público todos os temas e discussões. Todas as opiniões são bem vindas!
Beijos e boa semana para todos, Lú
ACELERAR O PASSO

Aceleramos o passo sempre que buscamos algo importante para nossa existência. Quem ama não se cansa facilmente nem se deixa vencer pelo desânimo. Ao contrário, enfrenta qualquer obstáculo para conseguir seu objetivo.

O evangelho de hoje nos convida a buscar a vida e tirar as pedras que a sufocam. Estas, por mais pesadas que sejam, nunca deveriam deter a marcha da vida.

Maria Madalena e tantas outras Marias, inconformadas com a dor e a morte, madrugam na esperança de conseguir a vida. São mulheres corajosas e teimosas que não ficam chorando em razão da morte, mas buscam a vida que brota até dos túmulos soterrados. São mulheres ansiosas por vida e amor.

Quem tem coragem de madrugar e arregaçar as mangas faz a vida acontecer. Esse é o exemplo de Maria Madalena e de tantas outras Marias, que se organizam e, unindo as forças, arrancam as pedras que sufocam a existência.

Essas mulheres sabem que ninguém consegue deter a força que possuem quando posta em comum. Em mutirão, partilham o pão por elas amassado, lançam a semente na terra generosa das hortas comunitárias, fazem surgir do chão pisado barracos que abrigam da chuva e do frio, brigam para que os poderes públicos construam o posto de saúde do bairro e façam a creche necessária para acolher suas crianças, mobilizam-se para que a escola prometida na campanha política se torne realidade.

A ressurreição de Jesus é como uma semente lançada no coração de cada ser humano e no chão da vida do povo – precisa ser cultivada com muito amor e carinho. Jesus ressuscitado é a certeza de que vale a pena lutar contra os sinais de morte. Vale a pena madrugar e correr em busca da vida: ela se encontra em algum lugar. Ainda hoje é possível vê-la brotando dos escombros da morte.

Nilo Luza

14 abril 2006

Páscoa...

Mais uma da série cantigas de infância...


Coelhinho da Páscoa (com comentários)

De olhos vermelhos, (O bicho tava doidão)
De pêlo branquinho, (Deve ser coroa também)
De pulo bem leve, (boiola!)
Eu sou o coelhinho, (diz ser manhoso)
Sou muito assustado, (uuuuuuuuh.... nooossa!)
Porém sou guloso, (Huuun aih tem)
Por uma cenoura... (assumiu...)
Já fico manhoso (definitivamente boiola)
Eu pulo pra frente, eu pulo pra trás (versos altamente eróticos)
Dou 1000 cambalhotas (Kama Sutra)
Sou forte demais! (pit-boy)
Comi uma cenoura (assumiu messssmo)
Com casca e tudo (Com proteção pelo menos)
Tão grande ela era... (aff...)
Fiquei barrigudo!!! (Aaaaaaahhh bom... era COELHA!!!)


Feliz páscoa!


Tortura...

Mineiras, Uai!

(Com a contribuição da Elza do Blog do Beagle)

12 abril 2006

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Depois de longos 06 meses estou aqui de novo a escrever para vocês meus caros colegas Na verdade tanta coisa aconteceu e deixou de acontecer que fica difícil escolher um tema pois quero contar tudo Vou tentar Paramos no texto dos negros racistas daqui depois disso mudei fui morar com a Ju a Marcinha a Lilica e o Nick continuo na agência trabalhando no Hilton Waldorf Hotel em Covent Garden continuo estudando meu namorado me fez uma bela surpresa veio aqui me ver no Natal e ficamos curtos 20 dias juntos que foram suficientes para brigarmos e amarmos muito fomos a Stonehenge passamos longas 05 horas num frio de matar graças à idéia genial das minhas amigas bêbadas e eu claro me comportei meu lindo e bom companheiro me proporcionou um dos momentos mais impotantes e felizes da minha vida até hoje chegou o dia da partida chorei ele tambem votei trabalhei e fui à aula fiz amigos muito especiais fui a Oxford conheci o pássaro Dôdô no Museu de História Natural choveu foi ótimo voltei tivemos que sair do flat onde morava com as meninas foi dura a dor do parto agora moro num outro flat com um casal italiano a Dasha russa que estuda comigo e tem 17 anos e é completamente louca e temos a nossa mamãe Larissa que tambem é russa fala português e adora uma vodka continuo lá no Hilton semana passada fui a Paris fiquei 07 dias lá na casa do Antônio que namora a minha amiga Paula e é filho da Anita francesa e do Napoleão brasileiríssimo fomos a Torre Eiffel tirei foto proibida da Mona de Da Vinci no Louvre fui ao bar da Amelie em Moulin Rouge e blá o metrô de Paris tem pneu inéditoooo fiquei doente fui a um bar egípcio fumei narguilé sabor de melão e de morango passei mal de tanto rir e a Amanda irmã da Paula passou mal de tanto vomitar fomos ao Mercado das Pulgas compramos um narguilé pra fumar em casa o Napoleão comeu o tal fumo sabor de melão pensando que fosse cocada tirei 200 fotos ja tenho 500 desde que cheguei aqui voltei vou ter que mudar de novo porque o Land Lord quer vender o flat que estamos agora somos só eu Dasha e Larissa mas já achamos outro amanhã trabalho acabei de cortar a minha franja que ficou um coco está chovendo lá fora pra variar estou no meu quarto cor de rosa cheio de ursinhos pendurados megalo barango a Dasha está na sala assistindo a um seriado russo horrívellll e babando nos atores russos não aguento essa comida horrível daqui mas gosto de morar em Londres só não gosto mais porque estou longe das pessoas que mais amo na minha vida não sei se compro uma bicicleta pro verão pois eu tenho certeza que vou casar e a chuva continua e meu pé está congelando e tudo continua e passa numa tamanha velocidade que torna-se impossível parar e pontuar aqui não se usa vírgula pontos nem travessões se voce parar para tal perde um emprego perde aula perde o metrô perde o ônibus perde o sentido pra onde vai mas é legal porque aprendemos a ficar mais espertos mais flexíveis a cada dia só sei que está chegando o verão e com ele vem meu amor do Brasil para a copa na Alemanha e vamos nos encontrar lá vamos marcar a Alemanha mais que Hitler com isso continuo a trabalhar conhecer aprender estudar envelhecer e nem tenho tempo pra me depilar

Beijos da Dôdôloucaaaaaa


10 abril 2006

Cantigas de Assustar

Ou:
Boi da Cara Afro-Americana (?!)

Sempre fui muito musical. Inclusive tenho mania de brincar com músicas e letras de músicas, como até mesmo já comentei neste texto, além de ter aprendido a tocar piano aos 06 anos, e ainda fazer desta atividade uma de minhas terapias pra enfrentar o dia a dia. Sem contar que minha família também é musical, meu pai toca vários instrumentos, meus irmãos tocam samba de raiz, meu avô já tocou em banda na cidade dele, meu avô materno toca violão e acordeon desde moço, etc.

Nada mais natural que eu, enquanto criança em desenvolvimento num ambiente amplamente musical, gostasse de cantigas de ninar... Certo? Errado! Uma coisa que sempre me intrigou muito foram as tais “cantigas de ninar”, ou “cantigas de roda”, tradicionais em Minas, e creio que em todo o Brasil. Isto porque, muitas vezes - quando criança - eu não conseguia nem dormir se alguém cantasse pra mim uma dessas músicas, de tão assustadoras que eu as achava. Sempre ficava imaginando as cenas da letra das músicas, e muitas vezes o que eu conseguia era ter um pesadelo daqueles...

Você já parou pra pensar e examinar a fundo?

Dá só uma olhada: “Boi, boi, boi, boi da cara preta, pega essa menina que tem medo de careta”. Ou então: “Atirei o pau no gato / mas o gato / não morreu / Dona Chica / admirou-se / Do berro / do berro que o gato deu / Miau!”. São ou não são letras de um certo mau gosto, e pra piorar, politicamente incorretas?

Aí outro dia recebi um e-mail contando a história de um brasileiro que morava nos Estados Unidos, e trabalhava de “baby-siter” pra complementar a renda, e este rapaz começou a ficar extremamente sem jeito e preocupado ao comparar as nossas cantigas de ninar com as de língua inglesa, que eram em geral bem mimosas, inofensivas e infantis mesmo. Além disso, fiquei muito surpresa ao ler na Veja de 22/03/2006 (a que tem o FHC na capa), uma reportagem da jornalista Mônica Weinberg – “Será que Funciona? Cantigas ganham letras politicamente corretas” – exatamente sobre as nossas bizarras cantigas de ninar, e suas versões politicamente corretas (não menos bizzaras, em sua maioria, diga-se de passagem).

Então vejamos:

O "Boi da Cara Preta" virou "Boi do Piauí":
“Boi, boi, boi, boi do Piauí, pega essa menina que não gosta de dormir”.

(Rá! Tirou o preconceito contra negros e entrou o preconceito contra Nordestinos... Não sei o que é pior. Além do mais, continua fazendo ameaça à criança...)

E o Atirei o Pau no Gato ficou assim:
“Não atire o pau no gato / porque isso / não se faz / o gatinho / é nosso amigo / não devemos / maltratar os animais / Miau!”.
(A letra é até ecologicamente correta, mas não achei que ficou muito legal com a melodia...)

Já O Cravo e a Rosa...
“O cravo brigou com a rosa / debaixo de uma sacada / o cravo saiu ferido /e a rosa despedaçada. / O cravo ficou doente / a rosa foi visitar / o cravo teve um desmaio / a rosa pôs-se a chorar./ A rosa deu um remédio / e o cravo logo sarou / o cravo foi levantado / a rosa o abraçou.”
(Ok, ok, e o início da música? É, parece que a violência doméstica é considerada normal... Como crescer e acreditar no amor e no casamento depois de ouvir essa passagem anos a fio???)

E as outras canções? Não foram sugeridas mudanças ainda para elas:

“Eu sou pobre, pobre, pobre / de marré, marré, marré / Eu sou pobre, pobre, pobre / De marré de si. / Eu sou rica, rica, rica / De marré, marré, marré / Eu sou rica, rica, rica / De marré de si.”

(Chega a ser uma Ode à Desigualdade Social...)

“Vem cá, Bitu! vem cá, Bitu! / Vem cá, meu bem, vem cá! / Não vou lá! Não vou lá, Não vou lá! / Tenho medo de apanhar.”

(Quem foi o adulto sádico que criou essa rima? No mínimo ele espancava o pobre Bitú...)

“Marcha soldado, cabeça de papel! / Quem não marchar direito, / Vai preso pro quartel. / O quartel pegou fogo / Maria deu sinal / Acode, acode, acode à bandeira nacional”.

(De novo, ameaça! Ou obedece ou você vai se fu*... Sem contar que dá mais valor ao bem material – a bandeira – que à vida dos soldados...)

“A canoa virou / Quem deixou ela virar / Foi por causa da (nome de pessoa) / Que não soube remar”.

(Ao invés de incentivar o trabalho de equipe e o apoio mútuo, as crianças brasileiras são ensinadas a dedurar e a condenar um semelhante.)

“Samba-lelê tá doente, / Tá com a cabeça quebrada. / Samba-lelê precisava / É de umas boas palmadas”.

(A pessoa, conhecida como Samba-lelê, encontra-se com a saúde debilitada e necessita de cuidados médicos. Mas, ao invés de compaixão e apoio, a música diz que ela precisa de palmadas! Acho que o Samba-lelê deve ser irmão do... Bitú!!!)

E aí? Alguma sugestão?

Beijos,

Ana.

05 abril 2006

PILANTRAGEM, MÁ-FÉ, ANTI-ÉTICA

Definitivamente não suporto quem age com má-fé e é anti-ético profissionalmente!

Hoje, mais uma vez, fiquei sabendo de uma amiga que foi chamada para fazer entrevista num escritório de um advogado pilantra. A entrevista é sempre sensata no início, mas para os mais intuitivos, enxerga-se que boa coisa não é trabalhar com ele. Não vou entrar ao mérito do ocorrido, mas infelizmente, tem muito advogado anti-ético por ai, fazendo jus às inúmeras piadinhas que ouvimos.
No escritório que trabalho temos, inclusive, processos cíveis e administrativos junto a OAB contra advogados que roubaram ou deixaram de prestar contas a seus clientes.

Outro trabalho que me deixa com raiva vem das “agências de empregos”. Não das agências sérias, que realmente selecionam os profissionais e os reenquadram no mercado de trabalho. Mas digo daquelas inúmeras agências que cobram caríssimo pra distribuir um currículo e muitas vezes o desempregado nunca é chamado ao emprego por influência da tal agência. Além disso, não conseguem um centavo de desconto pelo trabalho não prestado.

No setor de Engenharia, principalmente civil, também não é diferente. Muito se escuta sobre engenheiros que não sabem nem como se lê uma planta de casa. Condenam toda uma estrutura e depois tentam se eximir da responsabilidade de indenizar vítimas de um possível acidente.

Médicos cometem erros grosseiros em cirurgias, deixam uma agulha, uma gase dentro de um paciente operado. Tudo bem que há uma equipe, porque o “Dr.” sozinho não dá conta de vigiar tudo, mas esse é mais um motivo para tentar não cometer erros. Todos são responsáveis, será que ninguém testou que um paciente seria alérgico a certo medicamento, ou precisava de cuidados mais do que especiais antes de morrer? A vida humana vale muito!

Horrorizada também estou com as cenas da novela “Belíssima” que retratam uma realidade cruel: a ilusão de uma adolescente bonita virar modelo num país longínquo. Quem está por trás da prostituição? Uma “suposta” agência de modelos, concretizando o sonho de uma garota sem instrução. A prosperidade da vida, o dinheiro certo, mas ganhado a custo alto???

Tenho pensado muito sobre a ética profissional, tento ser o mais fiel a meus clientes e esclarecer as coisas aos mínimos detalhes. Não iludo o sonho de ganhar elevadas indenizações por danos morais, quando esta não é mais a realidade do Judiciário. Este já sabe que existe uma fábrica de sonhos por trás do pedido de dinheiro.

Não só nessas, mas em todas a profissões há bons e maus trabalhadores. Gente querendo passar o outro para trás! A ganância e a inveja estão falando mais alto do que o bom senso, a boa-fé, a ética na prestação dos serviços.
Não estou revoltada, mas temos que mudar isso! Que nunca sejamos assim!

03 abril 2006

Idiossincrasias

Manias, excentricidades, extravagâncias, esquisitices. Todos nós possuímos algumas e são elas que nos distinguem das outras pessoas, pois cada um tem sua maneira própria de ver, sentir, e expressar sentimentos e emoções.

Enfim, as “Mineiras, Uai!” foram desafiadas pelo Jerico e pela Elayne a escrever cinco de suas manias, e é esse desafio que viemos cumprir agora! Então, prezados leitores desavisados, preparem-se, pois revelaremos aqui e agora, em primeira mão, sem pudores ou vergonhas, as nossas maiores e/ou piores manias!


Bela

1- Roer unha no cinema

Não tem jeito. Seja qual for o filme, eu sempre saio do cinema com cotocos de unha. O cinema é um entretenimento tão grande para mim que me deixo envolver totalmente pela história. Se estiver assistindo um filme policial, rôo as unhas de nervosismo; se for um suspense, de ansiedade; assistindo um romance, de emoção; e se o filme for ruim, então, é até pior, rôo as unhas por puro tédio!


2- Fazer barulho com o canudinho

Sim, minha mãe me ensinou que isso é falta de educação, mas adoro fazer barulho com o canudinho sorvendo aquelas últimas gotinhas do copo. Eu, perder uma gota de coca-cola? Nem pensar, seja falta de educação ou não!


3- Usar mil e um produtos pro cabelo

O texto publicado no dia 15 de março não é mentiroso: eu passo sim pré shampoo, shampoo, pós shampoo, condicionador, protetor térmico, silicone e pomada nos cabelos todos os dias. Sei que é uma perda de tempo e de dinheiro considerável, mas é uma mania, uai! Assumo mesmo...


4- Conferir o meu e-mail quinhentas vezes por dia

Amo receber e-mails. Amo ter notícias dos meus amigos. Amo receber textos interessantes, a programação do Palácio das Artes, a frase do dia do site Evene, e todo aquele lixo virtual que tem a prerrogativa de me distrair do meu trabalho!


5- Escrever bilhetinhos para o meu namorado

Eu acho muito gostoso mandar um monte de bilhetinhos para o meu amor! Gosto de escondê-los na carteira, no chocolate, no bolso, para ele achar de surpresa e não esquecer nem um minuto como ele é especial para mim! Também adoro procurar papeizinhos diferentes e divertidos para escrever os bilhetes, incrementando-os com adesivos de sapinhos ou corações! Ah, essa até que é uma mania bonitinha!


Ana

1-
Porta Aberta

Sim, crianças. Tenho mania de fazer tudo com a porta aberta: xixi, número 2, me arrumar, tomar banho, trocar de roupa... Vixi, nem sou novidade mais pros vizinhos... Coisa feia, né? Mas o que eu posso fazer? Meus pais também têm esta mania, e numa casa com mais 2 homens (meus irmãos), esta mania provoca brigas homéricas!

2- Café

Não adianta. Até o meu médico já falou que preciso evitar tomar café. Minha gastrite reclama, mas se eu não tomar café preto, com adoçante, de manhã, na hora que eu acordo... Sai de baixo!

3- Musicar

Eu tenho esta mania, que aprendi com minha mãe quando eu era criança, mania que ela e meus irmãos também têm até hoje! É assim: a gente pega qualquer palavra que vem na cabeça e canta uma música conhecida, mas encaixando só aquela palavra na melodia da música. A primeira vez que eu cantei assim na minha vida foi a música “Atirei o Pau no Gato”, só que com a palavra “mamãe”. Entenderam como? Não? Ah... é coisa de maluco mesmo!

4- Batom

Não tem jeito. Só consigo sair de casa se for com a boca colorida. Eu tive um batom da “Fina Flor” que fiquei encarnada váááários anos, todas as minhas amigas me zoavam porque eu só usava aquele batom... Tentei mudar, e agora tenho usado um do Boticário. Mas tenho vários outros também, brilhos, gloss, de todos os tipos e cores.

5- E-mail, blog...

Perco horas do dia na internet... É uma mania, um vício, sei lá o quê! Mas todos os dias eu confiro meu e-mail pessoal, o e-mail das “Mineiras, Uai!”, se tem novos comentários no blog, ou no flickr das “Mineiras, Uai!”, ou no meu flickr pessoal... Ah é! E sempre deixo uma janela aberta no PC o tempo todo com o meu gmail, então assim que entra mensagem nova, eu fico sabendo! Haja vício...



1- Dar 3 espirros de manhã cedo

Mas são 3 mesmo, nunca 4 ou 2. Eu não gosto de espirrar na rua, ai me acostumei a fazer isso, é ritual. E meu irmão mais novo sempre me enche o saco por causa disso. Mas já virou mania há mais de 10 anos.

2- Escovar os dentes segurando na cintura

Até parece que meu corpo vai cair. E em seguida lavo o rosto sem respirar, com o nariz tampado. Nem jogo tanta água no rosto, mas não consigo mudar esse jeito.

3- Banana e ovo

Não comer banana ou ovo à noite, porque segundo a minha teoria: "dá sonhação". Meu namorado disse que nunca ouviu essa palavra, já ouviu pesadelo, sonho ruim, mas “sonhação” não. Diz ele que é coisa que inventei e não tem jeito de eu mudar.

4- Nomear a mamãe

Mania de chamar minha mãe de vários nomes ou palavras que vêm à minha cabeça, diferentes de mãe ou mamãe. Às vezes a chamo de nomes de países, tipo Itália ou Madagascar (e olha que ela nunca saiu do Brasil); ou chamo de nome de fruta; ou de algum acontecimento que passou na TV, tipo Tssunami, Titanic; ou invento qualquer nome: ela chama Ana Janete e eu grito Florença, Maria, Pipoca, Xuxuca, o que vier na mente.

5- Aquilo roxo

Calma gente! É mania de só comprar escova de dente, chinelo e pijamas ROXO, LILÁS, ou cor semelhante. Isso desde pequena, raramente eu compro de cor diferente, a não ser que não tenha pra vender.




1-
Sininho

Sempre "viaja" achando que é a Sininho e que vive na Terra do Nunca... Para a Dô, o melhor final para a história do menino que não queria crescer era se ele acabasse fazendo um par romântico com a fadinha do pó de pirlim-pimpim.

2- Brigar com a irmã

Todos os dias briga com a irmã, por qualquer motivo, só pra não perder o costume.

3- Meu nome é Maria!

Falar que se chama Maria e não Donária quando vai numa boate ou local barulhento, pois o nome é mais simples e todos entendem mesmo com o som alto.

4- Desobedecer o Hênio

O Dr. Hênio é um dos donos do escritório que trabalhávamos, e ele sempre foi muito sistemático e certinho, mas uma pessoa muito boa e prestativa também. A Donária sempre NÃO fazia algo que ele pedia pra ela, só pra irritá-lo e todos os dias ela morrer de rir com o:

- Donáááááááriaaaa! (Era o Hênio gritando e se irritando todos os dias com ela...).

5- EUA, Canadá, Austrália, Nova Zelândia...

A Dô sempre teve mania de achar (e falar) que a vida dela não era no Brasil. Já pensou e fez de tudo pra ir morar nos EUA, Canadá, Austrália e até Nova Zelândia! Não conseguiu ir pra estes lugares, mas tanto fez que agora a danada acabou indo morar em Londres! Será que ela volta?