(*) Texto original publicado aos 14.06.2007.
Vou parar de fingir que não estou nem aí. Vou parar de fazer ironias e dizer coisas sem sentido, e nunca falar o que eu quero de verdade. Vou parar de fingir que estou tranquila no meu canto e que não penso em você a todo instante.
Vou parar de fingir que não quero falar com você todos os dias e parar de fazer o tipo “ocupada todo o tempo”. Não mais fingirei que não fico todos os dias te esperando dar um sinal de vida, tomar mais uma pílula que seja de sua atenção.
Não vou mais fingir que não me decepciono, que toda a minha agressividade, ironia e sarcasmo não são em decorrência de faltas e atitudes.
Não falarei mais com você sobre coisas não corriqueiras, mas sobre como foi o meu dia, perguntarei como foi o seu, admitirei que faço planos, sonho, penso e programo um monte de coisas, erro, grito, xingo, faço xixi e tremo choro quando estou com raiva.
Vou parar de fingir que não me lembro do seu toque, da sua voz. Vou parar de fingir que não me apaixonei por você.
Quero ouvir todas as suas letras, não só as entrelinhas. Quero parar de decifrar símbolos, palavras, reações. Quero simplesmente ouvir que me quer e nada mais. Simples assim.
Vou te falar uma só coisa: esta não é só mais uma historinha de amor, dessas que a gente menciona pros amigos, filhos e netos, um caso, uma aventura, algo que morreu por aí.
Vou parar de enrolar e dizer de uma só vez: eu quero que seja arrebatador.
Vou parar de fingir que não quero falar com você todos os dias e parar de fazer o tipo “ocupada todo o tempo”. Não mais fingirei que não fico todos os dias te esperando dar um sinal de vida, tomar mais uma pílula que seja de sua atenção.
Não vou mais fingir que não me decepciono, que toda a minha agressividade, ironia e sarcasmo não são em decorrência de faltas e atitudes.
Não falarei mais com você sobre coisas não corriqueiras, mas sobre como foi o meu dia, perguntarei como foi o seu, admitirei que faço planos, sonho, penso e programo um monte de coisas, erro, grito, xingo, faço xixi e tremo choro quando estou com raiva.
Vou parar de fingir que não me lembro do seu toque, da sua voz. Vou parar de fingir que não me apaixonei por você.
Quero ouvir todas as suas letras, não só as entrelinhas. Quero parar de decifrar símbolos, palavras, reações. Quero simplesmente ouvir que me quer e nada mais. Simples assim.
Vou te falar uma só coisa: esta não é só mais uma historinha de amor, dessas que a gente menciona pros amigos, filhos e netos, um caso, uma aventura, algo que morreu por aí.
Vou parar de enrolar e dizer de uma só vez: eu quero que seja arrebatador.
Ana.
(Texto e foto: Ana Letícia.)
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