A terapia do papel continua, uma saga que não terá fim, ao menos não enquanto me restar tinta e caderno, ainda que não disponha de uma "Montblanc" ou sequer de um "Moleskine" (ambos virtuosos iniciados em "mo"!?).
Ando cheia da unha que cresce, obrigando o esmalte a ser substituído precocemente.
Ando cheia do porteiro azul e da cobra com gestos de bebê chorão. A mim não enganam, não perderei a razão.
Ando cheia das consultas e do soar do telefone, do aparelho ortodônitico e da gordura localizada.
Quero cuidar de patas quebradas, do amor que resiste.
Quero descansar à base de água de côco, sol, sal e mar.
Mas... Ainda estou aqui;
Ciao, vou ao bar.
Ando cheia da unha que cresce, obrigando o esmalte a ser substituído precocemente.
Ando cheia do porteiro azul e da cobra com gestos de bebê chorão. A mim não enganam, não perderei a razão.
Ando cheia das consultas e do soar do telefone, do aparelho ortodônitico e da gordura localizada.
Quero cuidar de patas quebradas, do amor que resiste.
Quero descansar à base de água de côco, sol, sal e mar.
Mas... Ainda estou aqui;
Ciao, vou ao bar.
Ana.
(Texto: Ana Letícia)
Foto de uma página da seção FOCO da Revista Caras, 2008.
Foto de uma página da seção FOCO da Revista Caras, 2008.
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