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Uma colega de trabalho está para ganhar neném a qualquer momento. Nestes últimos dias, são inevitáveis as conversas sobre bebês, grávidas, partos, cesariana, e outras coisitas mais que só quem já teve um filho ou é mulher consegue pensar / falar / entender.
Outro dia, um colega, um senhor mais velho, já vivido, pai e avô, contou:
“Eu já fiz um parto, no meio da rua. Estava andando próximo à casa de uma tia, no Bairro de Lourdes, quando uma menina, nos seus 17, 18 anos, muito bonitinha até, me chama, bem na esquina de Fernandes Tourinho com Rio de Janeiro.
- Moço, me ajuda!
- Que isso, menina, ajudar em quê?
- Meu filho está nascendo!
E tudo aconteceu ali na calçada mesmo, a bolsa estourada, deitei a moça no passeio, posicionei-me no meio-fio, tirei sua calcinha, já enxarcada com sangue, líquido amniótico e o menino veio junto. Nem tive o trabalho de fazer nada, de tanta vontade de nascer que tinha aquela criança. Eu atônito, vejo passando um sujeito todo de branco:
- Doutor, me ajuda aqui, o que eu faço agora?
- Ah, não, eu sou é dentista!
- Ah.... vá pra pqp!!!
Neste meio tempo o médico da clínica em frente, que havia atendido a parturiente minutos antes de eu chegar, desce as escadas com a enfermeira, e lá na rua, eu segurando o bebê nas mãos, cortou o cordão umbilical, enrolou-o numa toalha e deu pra mãe, muito emocionada.
Acabou que a história da moça era ainda mais esdrúxula que o parto de seu filho: trabalhava de doméstica na casa da irmã do tal médico, e com medo de ser demitida pela patroa quando descobrisse que estava grávida, enfaixava dia a dia sua barriga para ninguém perceber nada. E realmente ninguém percebeu, até aquele dia em que ela entrara em trabalho de parto, sem saber, e a patroa a mandou até a clínica do irmão para ver o que ela tinha...
O bolo de curiosos já se formava, chega a patroa com o carro, uma belina verde, para levar a moça ao hospital para que ela e o bebê fossem melhor cuidados.
Minutos depois, aparece um carro de polícia, eu ainda todo sujo de sangue e placenta, e os policiais ainda queriam me levar à delegacia para depor!
Recusei, e fui pra casa ainda passado com a história toda. Minha mulher se assustou com a quantidade de sangue que eu trazia em minhas mãos e roupa, e tive que explicar tudo, tim-tim por tim-tim, para convencê-la a não chamar a ambulância pra mim.”
Causos à parte, esperamos pela chegada do Davi, que ele venha com muita saúde e traga ainda mais felicidade ao jovem casal, papais de primeira viagem!
Outro dia, um colega, um senhor mais velho, já vivido, pai e avô, contou:
“Eu já fiz um parto, no meio da rua. Estava andando próximo à casa de uma tia, no Bairro de Lourdes, quando uma menina, nos seus 17, 18 anos, muito bonitinha até, me chama, bem na esquina de Fernandes Tourinho com Rio de Janeiro.
- Moço, me ajuda!
- Que isso, menina, ajudar em quê?
- Meu filho está nascendo!
E tudo aconteceu ali na calçada mesmo, a bolsa estourada, deitei a moça no passeio, posicionei-me no meio-fio, tirei sua calcinha, já enxarcada com sangue, líquido amniótico e o menino veio junto. Nem tive o trabalho de fazer nada, de tanta vontade de nascer que tinha aquela criança. Eu atônito, vejo passando um sujeito todo de branco:
- Doutor, me ajuda aqui, o que eu faço agora?
- Ah, não, eu sou é dentista!
- Ah.... vá pra pqp!!!
Neste meio tempo o médico da clínica em frente, que havia atendido a parturiente minutos antes de eu chegar, desce as escadas com a enfermeira, e lá na rua, eu segurando o bebê nas mãos, cortou o cordão umbilical, enrolou-o numa toalha e deu pra mãe, muito emocionada.
Acabou que a história da moça era ainda mais esdrúxula que o parto de seu filho: trabalhava de doméstica na casa da irmã do tal médico, e com medo de ser demitida pela patroa quando descobrisse que estava grávida, enfaixava dia a dia sua barriga para ninguém perceber nada. E realmente ninguém percebeu, até aquele dia em que ela entrara em trabalho de parto, sem saber, e a patroa a mandou até a clínica do irmão para ver o que ela tinha...
O bolo de curiosos já se formava, chega a patroa com o carro, uma belina verde, para levar a moça ao hospital para que ela e o bebê fossem melhor cuidados.
Minutos depois, aparece um carro de polícia, eu ainda todo sujo de sangue e placenta, e os policiais ainda queriam me levar à delegacia para depor!
Recusei, e fui pra casa ainda passado com a história toda. Minha mulher se assustou com a quantidade de sangue que eu trazia em minhas mãos e roupa, e tive que explicar tudo, tim-tim por tim-tim, para convencê-la a não chamar a ambulância pra mim.”
Causos à parte, esperamos pela chegada do Davi, que ele venha com muita saúde e traga ainda mais felicidade ao jovem casal, papais de primeira viagem!
Ana.
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