Nossa Constituição Federal prevê que todos os brasileiros têm direito à educação, sendo que ao Estado cabe o dever de garantir o ensino fundamental e médio. Mas não é uma obrigação exclusiva do Estado, a iniciativa privada também pode “ensinar”.
Mas o problema está quando é necessário “ensinar a ensinar...”
Todos os noticiários dos últimos quinze dias têm falado sobre o vestibular e a reprovação dos estudantes de Direito na prova da OAB de São Paulo... daí decorreu questionamento sobre a aprendizagem dos alunos de Medicina... Mas a história não termina por ai... na verdade só está começando...
Antigamente, na época de nossos pais talvez, era status freqüentar uma faculdade e ser bacharel. Poucas pessoas tinham acesso ao ensino superior. Hoje faculdade virou comércio... em cada esquina uma... e a qualidade lá em baixo.
Para montar um curso superior não basta apenas a parte física, prédio, carteiras, quadro e pincel... é necessário professores qualificados para ensinar os alunos, os futuros profissionais que estarão no mercado de trabalho. Não se deve brincar com o ensino!
E não basta pensar que assim está bom... o nível intelectual do brasileiro vai de mau a pior!
Sei perfeitamente que o aluno não se faz sozinho e que a faculdade também depende da presença dele. Mas tem que ter um equilíbrio.
Eu estudei em duas faculdades (mas apenas no curso de Direito) e nas duas presenciei, em determinado período, reprovação dos cursos pelo MEC. Não porque as faculdades eram ruins ou porque a turma teve conceito baixo no Provão, mas porque no conjunto ainda faltava muita coisa.
Primeiro foi na Faculdade de Direito de Sete Lagoas, onde depois da reprovação pelo MEC, os professores da Universidade Federal começaram a dar aulas lá, levaram projetos para a faculdade, e assim ela melhorou. O segundo fato foi na PUC (e esta é uma ótima universidade de Minas), mas o MEC achou que algumas coisas como biblioteca e salas de aula estavam precisando de reformas. Foi só arrumar (o que ocorreu rapidamente) que logo a faculdade foi aprovada. Algum órgão tem que fiscalizar, sem dúvidas!
Mas não se pode deixar o trabalho todo para o MEC. Diante das inúmeras faculdades e do baixo padrão de ensino, outros órgãos, como a OAB e o CRC, promovem provas para avaliar se os bacharéis realmente aprenderam alguma coisa na faculdade.
O resultado é assustador... sempre muitas reprovações. O que fizeram nos cinco anos de faculdades? Só passearam? Não nego que tinha dia que eu ia à faculdade e não estava com vontade de assistir aula, então dava uma volta... na pracinha da PUC... mas sempre fiz minha parte, fui uma aluna muito estudiosa. Meu lema na faculdade era “não há aluno bom para faculdade ruim, não há faculdade boa, para aluno medíocre”.
O resultado? Hoje tenho orgulho de dizer que passei na prova da OAB, diante de tantos reprovados.
Na verdade, quando fiz a prova, achava que não precisava ser uma avaliação tão difícil, com matérias do curso todo, mas hoje penso que todos os cursos devem ter uma prova para registro em conselhos.
Quem não tem tato para a profissão, não deve ser irresponsável em colocar outras pessoas em risco patrimonial ou de vida.
Faculdade não é para brincar, gasta-se tempo e dinheiro...
Beijos Lú
Mas o problema está quando é necessário “ensinar a ensinar...”
Todos os noticiários dos últimos quinze dias têm falado sobre o vestibular e a reprovação dos estudantes de Direito na prova da OAB de São Paulo... daí decorreu questionamento sobre a aprendizagem dos alunos de Medicina... Mas a história não termina por ai... na verdade só está começando...
Antigamente, na época de nossos pais talvez, era status freqüentar uma faculdade e ser bacharel. Poucas pessoas tinham acesso ao ensino superior. Hoje faculdade virou comércio... em cada esquina uma... e a qualidade lá em baixo.
Para montar um curso superior não basta apenas a parte física, prédio, carteiras, quadro e pincel... é necessário professores qualificados para ensinar os alunos, os futuros profissionais que estarão no mercado de trabalho. Não se deve brincar com o ensino!
E não basta pensar que assim está bom... o nível intelectual do brasileiro vai de mau a pior!
Sei perfeitamente que o aluno não se faz sozinho e que a faculdade também depende da presença dele. Mas tem que ter um equilíbrio.
Eu estudei em duas faculdades (mas apenas no curso de Direito) e nas duas presenciei, em determinado período, reprovação dos cursos pelo MEC. Não porque as faculdades eram ruins ou porque a turma teve conceito baixo no Provão, mas porque no conjunto ainda faltava muita coisa.
Primeiro foi na Faculdade de Direito de Sete Lagoas, onde depois da reprovação pelo MEC, os professores da Universidade Federal começaram a dar aulas lá, levaram projetos para a faculdade, e assim ela melhorou. O segundo fato foi na PUC (e esta é uma ótima universidade de Minas), mas o MEC achou que algumas coisas como biblioteca e salas de aula estavam precisando de reformas. Foi só arrumar (o que ocorreu rapidamente) que logo a faculdade foi aprovada. Algum órgão tem que fiscalizar, sem dúvidas!
Mas não se pode deixar o trabalho todo para o MEC. Diante das inúmeras faculdades e do baixo padrão de ensino, outros órgãos, como a OAB e o CRC, promovem provas para avaliar se os bacharéis realmente aprenderam alguma coisa na faculdade.
O resultado é assustador... sempre muitas reprovações. O que fizeram nos cinco anos de faculdades? Só passearam? Não nego que tinha dia que eu ia à faculdade e não estava com vontade de assistir aula, então dava uma volta... na pracinha da PUC... mas sempre fiz minha parte, fui uma aluna muito estudiosa. Meu lema na faculdade era “não há aluno bom para faculdade ruim, não há faculdade boa, para aluno medíocre”.
O resultado? Hoje tenho orgulho de dizer que passei na prova da OAB, diante de tantos reprovados.
Na verdade, quando fiz a prova, achava que não precisava ser uma avaliação tão difícil, com matérias do curso todo, mas hoje penso que todos os cursos devem ter uma prova para registro em conselhos.
Quem não tem tato para a profissão, não deve ser irresponsável em colocar outras pessoas em risco patrimonial ou de vida.
Faculdade não é para brincar, gasta-se tempo e dinheiro...
Beijos Lú
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