Em sua primeira crônica de 2008, nosso colunista fala de uma de suas grandes paixões, que é um senhor de 99 anos: completará 100 anos no dia 25 de março!
Cem Anos em Preto e Branco
O que seria do mundo sem o Atlético? Ou para os ilustríssimos representantes da mais fiel torcida do mundo, pergunta-se: - o que seria da vida sem o Atlético?
Sabe-se que tantos não estavam presentes no nascimento e outros nem durante as tantas conquistas, mas hoje, muitos presenciam estes nobres Cem Anos, e é como se todos tivessem vivido a história, a gloriosa trajetória secular e que de fato, todos viveram sim.
A paixão religiosa pelo Galo faz com que a história do clube seja também a história de todos, e a gratidão, assim sendo, também é de todos. Daquele que está em campo e nas arquibancadas. Daquele que vibra, que torce e, principalmente, daquele que sente. Que sente aquela paixão listrada em “Preto e Branco” que faz acelerar o coração, que acomete desde o tecido epitelial até que este perca a razão e o conhecimento entre clima e emoção, e é emoção, pois quando se trata de Atlético o calor envolve até a alma e o pensamento se perde em prazer, em magia, em alegria. Quando, na derrota o atleticano entrega ao mundo o quanto ama seu time, e na vitória, nos títulos, o amor parece recebido, recíproco, correspondido.
Num casamento entre o Atlético e o Atleticano em nenhum momento houve qualquer desonra entre as partes. Os torcedores do Galo são os mais honrados que circulam por aí, por aqui ou por lá. Também pudera. O clube venceu sob o frio latente europeu uma epopéia que foi denominada como Título do Gelo. Ainda este, foi o primeiro Campeão Brasileiro, e ainda colocou em campo um dos maiores elencos da história do futebol brasileiro na virada da década de 70 para a década de 80. Ainda foi Campeão Sul-Americano, e o ciclo foi fechado com o Atlético sendo o dono de Beagá e de Minas Gerais, ao sagrar-se campeão das Copas Cinqüentenário e Centenário da Capital Mineira, e, com o enorme número de títulos, como o maior campeão brasileiro do século e do milênio passados.
O Galo elegeu reis, príncipes e até canhão. O time foi também pioneiro no futebol de salão em várias gerações, e é por isso e por muitas outras conquistas em diversos esportes e modalidades que, estes cem anos, também parecem a história de cada atleticano. É a história ilustre e invejada de cada um. Uma alegria em Preto e Branco.
Cem anos em Preto e Branco.
João Lenjob *Sabe-se que tantos não estavam presentes no nascimento e outros nem durante as tantas conquistas, mas hoje, muitos presenciam estes nobres Cem Anos, e é como se todos tivessem vivido a história, a gloriosa trajetória secular e que de fato, todos viveram sim.
A paixão religiosa pelo Galo faz com que a história do clube seja também a história de todos, e a gratidão, assim sendo, também é de todos. Daquele que está em campo e nas arquibancadas. Daquele que vibra, que torce e, principalmente, daquele que sente. Que sente aquela paixão listrada em “Preto e Branco” que faz acelerar o coração, que acomete desde o tecido epitelial até que este perca a razão e o conhecimento entre clima e emoção, e é emoção, pois quando se trata de Atlético o calor envolve até a alma e o pensamento se perde em prazer, em magia, em alegria. Quando, na derrota o atleticano entrega ao mundo o quanto ama seu time, e na vitória, nos títulos, o amor parece recebido, recíproco, correspondido.
Num casamento entre o Atlético e o Atleticano em nenhum momento houve qualquer desonra entre as partes. Os torcedores do Galo são os mais honrados que circulam por aí, por aqui ou por lá. Também pudera. O clube venceu sob o frio latente europeu uma epopéia que foi denominada como Título do Gelo. Ainda este, foi o primeiro Campeão Brasileiro, e ainda colocou em campo um dos maiores elencos da história do futebol brasileiro na virada da década de 70 para a década de 80. Ainda foi Campeão Sul-Americano, e o ciclo foi fechado com o Atlético sendo o dono de Beagá e de Minas Gerais, ao sagrar-se campeão das Copas Cinqüentenário e Centenário da Capital Mineira, e, com o enorme número de títulos, como o maior campeão brasileiro do século e do milênio passados.
O Galo elegeu reis, príncipes e até canhão. O time foi também pioneiro no futebol de salão em várias gerações, e é por isso e por muitas outras conquistas em diversos esportes e modalidades que, estes cem anos, também parecem a história de cada atleticano. É a história ilustre e invejada de cada um. Uma alegria em Preto e Branco.
Cem anos em Preto e Branco.
http://www.lenjob.blogspot.com/
joaolenjob@yahoo.com.br
* João é escritor, poeta, mineiro e sonhador, proseando por aqui todas as sextas-feiras. Antes de tudo, ele é atleticano, como yo. Torce contra o vento, e canta com o Galo, para o Galo, o quanto for preciso.
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